Não
gosto de escrever daquilo que mal entendo. E talvez não seja a melhor pessoa
para avaliar a qualidade do André Almeida face à do Antunes, do William de
Carvalho perante o Miguel Veloso ou até do Éder em comparação com o Hugo
Almeida (se bem que neste último caso, seja demasiado óbvio). Parece-me,
também, que sei pouco sobre regras e decisões últimas. Mas vi, só de olhar para
a televisão, que houve um juiz que decidiu sempre pelo mesmo lado. Continuo com
dúvidas nos dois penáltis, o que foi assinalado e o que não foi e quase que
ponho a minha mão no fogo pela expulsão. Mas continuo a não comentar. Porque
afinal, pouco sei. Chego à conclusão, aliás, que esta derrota pouco ou nada
teve a ver com erros de terceiros e mais com os nossos. Este desalento que tem
consumido o povo português deve ter chegado à nossa selecção porque não vi em
quase nenhum momento aquilo que me tenho habituado a ver nos últimos anos.
Acredito, contudo, que faz tudo isto parte do fado português. E que mesmo que
nos estejam na sina mais quedas, são daquelas dos lugares mais altos. Daquelas
em que caímos mas de pé. Ou então é desta que nos seguramos.
Isso
já não sei, mas no entretanto vou acreditando. Porque sei que aqueles que são
como eu e que continuam a acreditar, mesmo depois de uma derrota dolorosa como
a de ontem, sentem as vitórias de outra forma. Somos mais felizes.
L.
L.
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