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terça-feira, 17 de junho de 2014

"É meu e nosso este fado!"

Não gosto de escrever daquilo que mal entendo. E talvez não seja a melhor pessoa para avaliar a qualidade do André Almeida face à do Antunes, do William de Carvalho perante o Miguel Veloso ou até do Éder em comparação com o Hugo Almeida (se bem que neste último caso, seja demasiado óbvio). Parece-me, também, que sei pouco sobre regras e decisões últimas. Mas vi, só de olhar para a televisão, que houve um juiz que decidiu sempre pelo mesmo lado. Continuo com dúvidas nos dois penáltis, o que foi assinalado e o que não foi e quase que ponho a minha mão no fogo pela expulsão. Mas continuo a não comentar. Porque afinal, pouco sei. Chego à conclusão, aliás, que esta derrota pouco ou nada teve a ver com erros de terceiros e mais com os nossos. Este desalento que tem consumido o povo português deve ter chegado à nossa selecção porque não vi em quase nenhum momento aquilo que me tenho habituado a ver nos últimos anos. 
Acredito, contudo, que faz tudo isto parte do fado português. E que mesmo que nos estejam na sina mais quedas, são daquelas dos lugares mais altos. Daquelas em que caímos mas de pé. Ou então é desta que nos seguramos.

Isso já não sei, mas no entretanto vou acreditando. Porque sei que aqueles que são como eu e que continuam a acreditar, mesmo depois de uma derrota dolorosa como a de ontem, sentem as vitórias de outra forma. Somos mais felizes.

L. 

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