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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O preço a pagar

Diz-se que para sonhar ainda não se pagam impostos. Eu cá não concordo. Mais ou menos dois anos depois, volto a iniciar um estágio curricular. Tudo bem que este é só durante uma semana para experimentar. Primeiro a rádio, depois a edição, digital e informação. E no final quando for a valer até é remunerado (pouquito, mas já é qualquer coisa). O facto é que estou outra vez metida num estágio curricular. Primeiro conhecem-se as pessoas, tenta entrar-se no ambiente, experimentam-se os programas e percebe-se mais ou menos como tudo funciona. No segundo dia já é a valer. E tudo de uma forma curricular. Quando o pessoal já está ambientado, vai embora e venham os próximos. Mas isso são outras conversas! Enfim, cá estou eu a começar um novo estágio curricular. E amanhã é a doer que é logo às 7 da matina.

Se continuo nestas andanças, é porque posso. Mas não me venham dizer que os sonhos não se pagam. Porque pagam-se e pagam-se caro. Para já, tenho a sorte de ter uma estrutura familiar que me vai financiando os meus sonhos. E que sorte a minha! Não quero dizer com isto que ando aí a saltar de estágio em estágio, alegre e contente, à espera que uma oportunidade me caia do céu. Pelo contrário. Porque se os sonhos se pagam com dinheiro, também se pagam com muito trabalho. Muito esforço, perseverança e determinação, mas sobretudo, com muito trabalho. Os sonhos pagam-se caro. E eu que o diga, amanhã é as 7 da matina (acho que até já tinha dito isto, mas é que me está realmente a perturbar). Lá irei eu, qual bela adormecida, levantar-me sem me queixar, sair de casa com um sorriso no rosto, andar no metro bem-disposta e chegar ao estágio como se fosse o primeiro dia das férias de Verão. Vou fazer o que gosto e correr atrás dos meus sonhos. Estou a pagá-los caro, mas está a valer a pena.

Laura

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