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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

E se...

Quem me conhece, sabe que não muito raramente, coloco este tipo de questões como se de uma pergunta leviana se tratasse. A intenção é que a resposta, quanto mais pronta for, mais sincera seja. Acredito que no pensar demasiado é que se constroem as grandes mentiras, ou pelo menos, as pequenas farsas. E, por isso, do nada, pergunto: "E se tivesses que escolher um alimento para comer o resto da vida, o que escolhias?". Não vale cá dizer massa à lavrador ou bacalhau com todos. Isso são refeições completas. Tem de ser só um alimento. Acho que a resposta dada com maior incidência é o chocolate, mas também me responderam coisas tão triviais como pão ou ovos. 
Ainda antes de quererem saber qual é a minha resposta a este "E se...", devem estar a questionar-se sobre o porquê de eu fazer este género de perguntas. E pior, o porquê de admitir que isso é um hábito e, posso até afirmar, uma prática social. Faço-o, porque tenho um certo fascínio pelo condicional. Gosto de imaginar o que poderia acontecer, mesmo quando sei que o mais certo é que nunca aconteça. E se... o mundo acabasse amanhã, e se... saísse de casa de pantufas, e se... ganhasse o Euromilhões? Desafiar as probabilidades dentro da minha imaginação é um dos meus passatempos favoritos. Convidar os outros para este jogo é um extra feliz!
Por isso, chamo-vos agora ao mundo dos "E se's...". E se tivessem que escolher um alimento para comer o resto da vossa vida? 




A minha resposta é, sem dúvida, batatas. Cozidas, assadas, em puré e fritas, hmmm fritas. Dêem-me um prato de batatas fritas e ganho o meu dia! E se tudo fosse tão simples assim? 






L. 

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