Tive uma infância com tudo
aquilo a que tem direito. Em especial , muitas brincadeiras. Sempre com o meu irmão e quase sempre
acompanhada pelos meus primos Nuno e Ana Luísa. As idades próximas e o tempo
que passávamos juntos (ou o tempo que os nossos pais deixavam que passássemos
juntos) assim o permitiam. Ora era ao macaquinho chinês, às escondidinhas, à
macaca, à mamã dá licença, aos jogos de futebol (as raparigas sempre à baliza,
era só para isso que servíamos), à estátua mais bonita... E, era mesmo aqui que eu queria
chegar, ainda mal sabíamos ler e escrever (tirando o meu primo Nuno que é uns
anos mais velho) já jogávamos ao Stop. Este era o meu jogo preferido. Nunca fui
muito boa a esconder-me, nem muito rápida, nem sequer grande coisa a fazer a ‘estátua mais
bonita’, mas sempre tive uma queda para as letras. Claro que quando começámos a
jogar ao Stop, era sempre o meu primo Nuno o grande vencedor. Mas eu, que não
gosto de perder nem a feijões, trabalhei muito para singrar como jogadora de
Stop. E o esforço começou a dar os seus frutos. Hoje em dia, é muito raro perder num
jogo de Stop até porque se as categorias forem as habituais (ou as que nós na altura definíamos como habituais), sei praticamente de cor uma palavra que encaixe nas várias categorias para
cada letra do abecedário. Ainda me
lembro que quando saía a letra N, dizíamos uns para os outros: “Animais nesta
não vale, porque não há animais com N”. Agora escrevo sempre Naja que é uma
espécie de cobra. Uns aceitam, outros não, mas tento levar a minha avante.
Mas adiante, toda esta
conversa do Stop para dizer que hoje tive uma boa notícia. Perdoem-me a
redundância, mas li-a no Boas Notícias (um site a que gosto de aceder de vez em
quando, porque num país que anda tão cinzento, sabe bem alegrar a alma, assim de vez
em quando, com estas coisinhas mais positivas). Preparem-se: já existe o jogo Stop numa versão
virtual para iphones! Fui toda lampeira descarregar o jogo e até já o
experimentei. O objectivo é o mesmo: preencher o maior número de categorias
(depois de ter sido escolhida uma letra aleatoriamente) no menor tempo possível. Ou
jogamos contra amigos do facebook ou contra oponentes aleatórios. Escolhi esta segunda opção para começar a experimentar o jogo. Mas não me convenceu. Por isso, amigos do facebook e por aí além, se o Stop também
marcou as vossas vidas e TPC para vocês não significa apenas Trabalhos para
Casa, mas também Terras, Países e Cidades, desafiem-me para um jogo de Stop. Podem
clicar aqui para descarregar o jogo e entrar nesta aventura revivalista. O único problema é o facto de o jogo estar em português do Brasil, mas a gente entende-se na mesma.
Laura
Laura
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