Até há bem pouco tempo,
a única rotina que eu tinha aos fins-de-semana era ir buscar a minha prima
Salomé para passar o Sábado e o Domingo comigo na casa da minha avó. Agora,
os dois dias do fim-de-semana tornaram-se nos dois dias da semana em que a minha agenda
está mais preenchida. Não sei se toda a gente sofre deste mal ou se sou eu a
única afectada. Talvez porque estou longe de casa durante o resto dos dias. Mas o fim-de-semana é
sempre um pau de dois bicos. Começo a semana sempre mais cansada do que a
terminei. E, mesmo assim, parece que o tempo nunca chega para tudo. Mas adiante,
chego ao Domingo à noite a pensar que na segunda-feira ninguém devia trabalhar. Devia
ser nomeado dia de descanso oficial, um dia para ficar em casa sem fazer absolutamente nada
para recuperar energias do corre-corre do fim-de-semana. É uma relação de
amor-ódio esta que tenho com o fim-de-semana, mas como em quase todas as
relações de amor-ódio, não a trocava por nada.
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