Malas Chiques: O comer e o coçar, vai do começar #1

Uma novidade já cá canta. Como somos as duas bons garfos (que o diga a perna de presunto que vai sempre abaixo de cada vez que estou de visita a Ponte da Barca), resolvemos falar aqui um bocadinho dos restaurantes, pratos, receitas que nos enchem a vista (ou talvez não). E na nossa rubrica novinha em folha começamos pelo Gull, um restaurante situado ali para os lados da Foz do Douro no Porto. A localização é quase perfeita. E no verão a esplanada deve ser de arromba. Como o visitámos no inverno, não pudemos comprovar. A mesa era para sete. Quando chegámos só havia seis lugares, mas nada que não se resolvesse com facilidade. Sentámos e esperámos.... e esperámos.... O atendimento não era do mais rápido nem agradável que se poderia pedir num restaurante de tanta fama. A ementa também não continha tudo o que o facebook anunciava. Eu bem digo que a internet pode ser traiçoeira. Nas entradas, apostámos na tempura de camarão e no carpaccio de carne. Até aqui tudo bem! Eu optei pelo sushi, especialidade da casa, e nº1 no meu top de pratos. Delicioso, mas com muitas invenções. Tivemos que pedir 6 nigiris de salmão extra para ficarmos mesmo satisfeitos. Para quem não gosta de sushi, a ementa é reduzida e muito pouco apelativa: três bifes com molhos variados e hamburguer. Quem provou o bife, não gostou. De sobremesa canavilhas (um doce conventual que eu desconhecia). Não aprovámos, ou melhor até aprovámos, mas lá está não nos encheu a vista, nem o paladar. No geral, a impressão não foi a melhor. Até porque, na minha opinião, um bom atendimento é meia casa e ter um empregado de mesa sempre na conversa com o sushiman não contribuiu para uma melhor experiência. Acho que voltar ao Gull, apenas para ir buscar sushi e comer no conforto da minha casa.